segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bioética - Uma ciência preocupada com a vida.

A Bioética é uma ciênda nova. Tem 30 anos. Teve início na década de 70, quando se começou a ver que o avanço das tecnologias necessitava de um acompanhamento ético, sobretudo as biociências. Criou-se o termo bioética, justamente para que possamos fazer com que estas ciências relacionadas à vida, às tecnologias, possam servir ao ser humano, ajudá-lo no seu processo de humanização. Hoje, o termo bioética abrange toda a preocupação voltada à vida, mas também alcançando seres não vivos, numa visão da criação toda.
Há um pluralismo muito grande dentro da Bioética e o consenso mal está começando a se fazer. Por que pluralismo? Porque as mais diferentes ciências são interpeladas e começam a responder aos desafios da Bioética. Aparecem também profissionais, os mais diversos, tendo que se pronunciar sobre as questões de Bioética, seja do nascer, seja do morrer, seja das questões de saúde ou de engenharia genética, ou até ambientais. E por isso há uma diversidade de posições, que nem sempre formam um real consenso.
A Bioética tem a dizer aos jovens que a vida vale a pena e ela é tão bonita que nós não queremos cuidar dela pela metade, ou uma parte. Porque eu não sou feliz se cuido só de um pedaço de mim. Eu quero ser feliz por inteiro, e quero, no seu todo, crescer. Hoje, segundo os avanços da Bioética, isto significa pensar também no social, no ambiental, sendo a ecologia uma das preocupações. Temos que pensar no ser humano por inteiro para ser feliz, não numa dimensão apenas.
Conteúdo da Bioética
A Bioética se ocupa do nascer, do morrer, mas também do percurso que se faz entre o nascer e o morrer. E aí ela se preocupa com a qualidade da vida existente. Com relação ao nascer, entram todas as questões relacionadas ao início da vida: quando é que começa a vida? Podemos intervir no nascimento? Aí entram todas as correntes abortistas, as tecnologias relativas ao genoma humano, engenharia genética. Será que podemos mexer no embrião humano? Podemos utilizar as células dos primeiros dias? São células chamadas tronco, e por isso serviriam muito bem para formar, desenvolver tecidos e órgãos em laboratório, para reposição de órgãos no ser humano, transplantes. Há toda uma gama de interrogações.
A ética cristã, que dá sua colaboração grande para a Bioética, diz que desde o primeiro instante da fecundação estamos diante de um ser humano, com direito à vida. Portanto, diz não ao aborto em qualquer estágio, e não à utilização de células tronco do embrião humano.
Quanto ao fim da vida, a bioética tem se ocupado com as seguintes questões: quando é que realmente termina a vida? como acompanhar o final da vida do ser humano? No passado a gente pensava que era parada respiratória. Depois a gente viu que é quando o coração pára. Hoje a gente se dá conta de que é quando o cérebro pára. Uma outra questão bioética que está aparecendo quanto ao final da vida é a eutanásia. Por que não, diante de uma situação de doença crônica e de dores, deixar aplicar ao paciente uma dosagem para que morra logo? Na verdade, aí entra a contribuição cristã. A Bioética diz que nunca temos que abreviar a vida de alguém, no sentido de uma eutanásia, uma ação premeditada abreviando a vida, mas preservá-la, dando os tratamentos básicos, podendo dar alguma dose de remédio para aliviar a dor, mas nunca para matar. Nunca se suspende o tratamento básico. Mas também não vai se estender, entubando a pessoa, quando já morreu. Dá-se o tratamento proporcional à situação da pessoa. E quando a morte vai chegando, devemos deixar a vida seguir o seu curso, dando tratamento básico, e respeitando esse momento da morte que chega, com presença humana e espiritual à pessoa doente.
Qualidade de vida
Entre o nascer e o morrer, a Bioética se ocupa também da qualidade da vida existente: o cotidiano
da vida das pessoas. A Bioétíca vai olhar e vai dar uma atenção especial à saúde, habitação, segurança, emprego, educação. E aí a Bioética analisa o sistema social, a questão política e econômica. Chega a rastrear, então, todas as disparidades sociais existentes em nosso país, que faz com que poucos tenham muito e muitos tenham quase nada ou muito pouco, o que é um atentado à vida destas pessoas, à qualidade de suas vidas.
Qualidade de vida não é só ter coisas. Muitos pensam que é ter, é prazer, é se entregar ao consumismo desenfreado. Na verdade, qualidade de vida é sustentar a vida humana, mesmo com o necessário, porém com qualidade do material necessário para viver dignamente; com afeto das relações humanas, de pessoas que se querem bem; com o espiritual, que já é básico na nossa vida; com a saúde, educação, equilíbrio das diferentes dimensões do ser humano.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Horário de Verão 2008/2009

Período de vigência: 00h de 19/10/2008 até 00h de 15/02/2009, conforme decreto n° 6.558 de 08/09/2008.

Tabela com Horário de Verão

Estados e Ilhas

Referência

        

ao Tempo Universal Coordenado (UTC)

à hora de Brasília

ACRE

 -4 00

 -2 00

ALAGOAS

 -3 00

 -1 00

AMAPÁ

-3 00

-1 00

AMAZONAS  

-4 00

-2 00 

BAHIA

-3 00

-1 00

CEARÁ

-3 00

-1 00

ESPIRITO SANTO

 -2 00

 0 00

GOIÁS

 -2 00

 0 00

ILHAS:
Arquipélago de São Pedro e São Paulo
Atol das Rocas
Fernando de Noronha
Martin Vaz
Trindade

 -2 00

 0 00

MARANHÃO

 -3 00

 -1 00

MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL

 -3 00

 -1 00

MINAS GERAIS

 -2 00

 0 00

PARÁ  

  -3 00

   -1 00

PARAÍBA

 -3 00

 -1 00

PARANÁ

 -2 00

 0 00

PERNAMBUCO

 -3 00

 -1 00

PIAUÍ

 -3 00

 -1 00

RIO DE JANEIRO

 -2 00

 0 00

RIO GRANDE DO NORTE

 -3 00

 -1 00

RIO GRANDE DO SUL

 -2 00

 0 00

RONDÔNIA

 -4 00

 -2 00

RORAIMA

 -4 00

 -2 00

SÃO PAULO

 -2 00

 0 00

SERGIPE

 -3 00

 -1 00

SANTA CATARINA

 -2 00

 0 00

TOCANTINS

-3 00

-1 00

UTC - 4 horas 

UTC - 3 horas

UTC - 2 horas 

Como Proceder para Ajustar os Relógios

Lista dos Estados

O decreto 6.558 determina os estados em que vigorará a Hora de Verão.

Início do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de outubro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser adiantados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 01:00 ( uma hora ) da manhã de domingo.

Término do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de fevereiro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser atrasados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 23:00 ( vinte e três horas ) de sábado.
Obs.: No ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Dever e obrigação

Dever e obrigação

O que é um dever e o que é uma obrigação?

Muitas vezes, na diferenciação de termos sinônimos conseguimos entender temas de muita profundidade. Um desses casos diz respeito aos termos "dever e obrigação". São sinônimos? Sim, pois têm significados parecidos: tanto um quanto o outro são "regras impostas" à vontade ". Mas, qual a diferença de significado? Vejamos:


Quadro de esclarecimento de sinônimos

Semelhanças entre elas

Palavras sinônimas

Diferenças entre elas



Ambas são regras impostas à sociedade

Dever

O dever é uma regra imposta pela razão, pela consciência.

Obrigação

A obrigação é uma regra imposta pela lei, com as competentes punições


A partir desses esclarecimentos, podemos perguntar:

  1. Um aluno presta atenção à aula por dever ou por obrigação?

Resposta?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Política

Ao decidir fazer algo, o ser humano deve levar em conta seus interesses. O interesse é o objetivo que a decisão poderá alcançar. Por exemplo: quando alguém decide estudar, acredita que, com um nível mais alto de conhecimento, poderá conseguir uma ascensão, seja profissional, social ou interior. Esse mesmo alguém prefere o estudo ao analfabetismo. Estão implicados nesta ação o interesse em ascender e a decisão de se alfabetizar. Em filosofia, isso é o que chamamos de valor. Todo ato humano está fundamentado em determinados valores, em determinados interesses; para dizer de outra maneira, sempre que fazemos alguma coisa, temos em mente algum objetivo a ser alcançado com aquela ação.
Até aqui, a discussão se fez em um nível particular. A discussão sobre a orientação das ações humanas em caráter particular é chamada de ética; é ela quem pode nos ensinar a bem conduzir nossas vidas. Mas, quando alguém procura conduzir a um público maior seu interesse e sua decisão, a fim de que esse público se engaje, ele está exercendo aquilo que denominamos de política. Se a ética é a reflexão sobre a fundamentação dos atos humanos em sua particularidade - isto é, no que diz respeito à vida privada de cada indivíduo -, a política é a reflexão sobre os atos humanos que se cometem em sociedade, na vida pública. O engajamento do público se dará pelos interesses que estiverem em jogo.
Portanto, política é a tomada de decisões que visem objetivar interesses que irão refletir na coletividade. Deve ficar claro para você que ética e política devem sempre andar juntas, pois, se vivemos em sociedade, é muito difícil distinguir se determinadas ações quê fazemos terão conseqüências apenas privadas ou se estenderão para outras pessoas, na esfera pública. Apenas um exemplo: se alguém decide estudar para conseguir certa ascensão social, isso não diz respeito apenas a essa pessoa; para a coletividade, faz muita diferenca tomar parte dela um indivíduo analfabeto ou um indivíduo bem formado.
No momento em que se fala sobre política, logo vem à mente o governo. Faz-se a relação de que fazer política é governar. Se pensarmos assim, apenas poucas pessoas "fazem política". Mas será que, de fato, a política é apenas exercida na esfera do governo?
Também se faia muito que vivemos sob a forma de governo chamada democracia. Abrimos um jornal ou uma revista e lá está essa palavra esta.mpada. Na televisão e no rádio também se diz muito sobre ela. Mas que coisa é essa? O que é a democracia? Você já pensou a respeito?

  • Por que muitas políticas consideram a filosofia perigosa?
  • Por que muitas filósofias consideram a política perigosa?
  • O conceito pejorativo de política identificado a "politicagem", muitas vezes se deve à não separação entre o público e o privado. Explique.