terça-feira, 29 de abril de 2008
Momento Cult !!!
domingo, 27 de abril de 2008
Pensando Bem...
terça-feira, 22 de abril de 2008
Auguste Comte, o Fundador da Sociologia.
A reflexão filosófica
A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento.
Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações.
A reflexão filosófica também se volta para essas relações que mantemos com a realidade circundante, para o que dizemos e para as ações que realizamos nessas relações.
A reflexão filosófica organiza-se em torno de três grandes conjuntos de perguntas ou questões:
1. Por que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos? Isto é, quais os motivos, as razões e as causas para pensarmos o que pensamos, dizermos o que dizemos, fazermos o que fazemos?
2. O que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual é o conteúdo ou o sentido do que pensamos, dizemos ou fazemos?
3. Para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos? Isto é, qual é a intenção ou a finalidade do que pensamos, dizemos e fazemos?
Essas três questões podem ser resumidas em: O que é pensar, falar e agir? E elas pressupõem a seguinte pergunta: Nossas crenças cotidianas são ou não um saber verdadeiro, um conhecimento?
Como vimos, a atitude filosófica inicia-se indagando: O que é? Como é? Por que é?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem e com ele se relacionam. São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e a origem de todas as coisas.
Já a reflexão filosófica indaga: Por quê?, O quê?, Para quê?, dirigindo-se ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir.
Atitude filosófica: indagar
- perguntar o que a coisa, ou o valor, ou a idéia, é. A Filosofia pergunta qual é a realidade ou natureza e qual é a significação de alguma coisa, não importa qual;
- perguntar como a coisa, a idéia ou o valor, é. A Filosofia indaga qual é a estrutura e quais são as relações que constituem uma coisa, uma idéia ou um valor;
- perguntar por que a coisa, a idéia ou o valor, existe e é como é. A Filosofia pergunta pela origem ou pela causa de uma coisa, de uma idéia, de um valor.
A atitude filosófica inicia-se dirigindo essas indagações ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar.
Por isso, pouco a pouco, as perguntas da Filosofia se dirigem ao próprio pensamento: o que é pensar, como é pensar, por que há o pensar? A Filosofia torna-se, então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que o pensamento realiza sobre si mesmo, a Filosofia se realiza como reflexão.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
O Surgimeneto da Sociologia. Cont...
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
segunda-feira, 14 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
O que é Sociologia?
terça-feira, 8 de abril de 2008
Nem tudo o que parece é
Existe uma verdade absoluta que vale para todos ou cada um de nós compreender o que nos cerca a seu modo?
A busca por ma explicação para a nossa existência e as ciosas à nossa volta é uma constante na história da humanidade. Mas, por mais esforço e estudo que tenham sido feitos, uma dúvida nunca foi varrida de nossa mente nem deixou de ser um dos maiores questionamentos humanos: será possível descobrirmos a verdade sobre o universo, o seu funcionamento, a sua origem e as suas regras? Será que nunca seremos capazes de compreendê-lo? Ou será que ele é diferente para cada um de mós e não existe uma verdade absoluta para todos?
Hoje em dia é comum as pessoas acharem que a verdade é algo subjetivo. Há também quem defende a idéia de que é impossível descobrir a verdade sobre o universo. Penso que uma dessas proposições exclui a outra. Ora, se não podemos conhecer a verdade é contraditório afirmar que ela seja subjetiva. O raciocínio de que é impossível descobrir a verdade sobre o universo decorre ad idéia de que não sabemos o suficiente sobre ele, nem nunca saberemos, para poder afirmar algo com certeza absoluta. Mas, se não termos conhecimento suficiente sobre a realidade para dizer algo com certeza absoluta, não podemos garantir que seja impossível ou não compreender o universo. Trata-se de uma idéia sem sentido e contraditória. Se não podemos ter nenhuma compreensão correta sobre o universo, não devemos ter capacidade nem sequer se somos capazes de discernir o que é real e o que não é, o que podemos conhecer e o que não podemos.
Quanto à hipótese de haver apenas verdades subjetivas, ela é realmente atraente ao mundo de hoje, onde o individualismo construído ao longo dos tempos faz as pessoas desejar depender cada vez mais apenas de si mesmas. Entretanto, muitas dessas pessoas constantemente se contradizem: na hora de defender um ponto de vista dão ênfase à sua subjetividade ao mesmo tempo que tentam convencer os outros a respeito do que pensam apresentando suas idéias como definitivas e absolutas. Isso mostra como a valorização da subjetividade não se deve simplesmente à sua consistência, mas sim ao favorecimento que o uso dessa verdade pode permitir, principalmente nas defesas pessoais, nas defesas de opiniões ou idéias.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Discurso Preliminar sobre o Espírito Positivo --> Para os terc. ou afins. Grande desafio
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2259
IDADE MÉDIA: Trevas ou Filosofia?
Quando se fala sobre a Idade Média, logo pensamos no chavão "idade das trevas". De fato, não podemos esquecer do obscurantismo no campo das ciências empíricas, das epidemias, da caça às bruxas e da Inquisição. No entanto, é preciso entender esses fenômenos, próprios de seu tempo, antes de criticá-los. Seria ignorância avaliar o período de mil anos da história, reduzindo-o a meia dúzia de fenômenos e esquecendo-se das grandes criações nos mais diversos campos que a Idade Média nos legou.
Assim como reconhecemos os méritos do século XX, apesar das guerras e da violência, também devemos, por fidelidade à história e à verdade, reconhecer as grandes realizaçôes do período medieval. O desenvolvimento das artes, a construção das catedrais, o trabalho intelectual e humanístico das ordens religiósas, a criação das escolas e das universidades, a reconstrução da vida urbana, a preservação da famflia e dos valores religiosos, o testemunho dos grandes santos que arrastavam multidões de jovens para ideais elevados e, sobretudo, o alto nível do debate intelectual, bem como a conservação, a reprodução e a criação do pensamento clássico são realidades que comprovam a riqueza do medievo.
Fé e RazãoDesde a Patrística (periodo dos Padres da Igreja, que foram homens que através dos seus escritos constituíram-se em líderes e pais espirituais tanto na teologia como na filosofia - entre os séculos II e VII), até a Escolástica (período do surgimento das escolas e caracterizado pela subordinação da filosofia à teologia - entre os séculos Xl e XIV), a relação entre lé e razão foi pensada em trê formulações: "Creio porque é absurdo", "creio para entender" e "entender para crer". Longo foi o debate em torno dessas formulações. Destacamos Santo Agostinho (século V) que escreveu imensa obra sobre este tema. É preciso crer, pois a fé é necessária para o conhecimento da verdade religiosa e moral. Mas é preciso também usar a razão para que a adesão à fé não seja cega e meramente passiva. Santo Tomás de Aquino (século XIII) entende que fé e razão são modos diferentes de conhecer, mas não podem contradizer-se porque Deus é seu autor comum. Quando aparece uma oposição, é sinal de que não se trata de verdade, mas de conclusões falsas ou não necessárias. Nas universidades, estas questões não só eram expostas (expositio) pelo mestre, mas também debatidas com os alunos (disputatio). A unidade religiosa da Idade Média não significa a existência de uma única linha de pensamento, pois sobre o mesmo tema encontramos posições diferentes. Basta comparar, por exemplo, Anselmo, Boaventura, Ockham etc.
Igreja e Estado
Idade Média e Atualidade
Como vimos, os temas medievais constituem-se em raizes de temas contemporáneos. Ninguém pode negar a importância e a atualidade do debate entre teologia e ciência. Questões como evolucionismo, clonagem humana, trabalho aos domingos, educação para os valores da pessoa humana, fecundação "in vitro" e experiências em seres humanos são temas que envolvem reflexões da ética, da moral e também a influência das religiões que tendem a crescer e sempre ocupar espaço ao lado do mundo da ciência. Também a relação entre Igreja e Estado exige reflexão racional para se estabelecer os justos limites de ambas instituições. A filosofia contemporânea e as escolas e universidades devem resgatar dos medievais a seriedade destes debates, pois, do contrário, corre-se o risco de aumentar os fundamentalísmos religiosos e políticos que destróem vidas e enfraquecem as legítimas instituições ou de se cair no racionalismo extremado que não corresponde aos anseios da pessoa humana e impedem a construção de uma sociedade civil que necessita de valores transcendentais, como a solidariedade, para a permanente construção da democracia.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Primeiro de Abril: O Dia da Mentira
Tudo começou em 1564, quando Carlos IX, rei de França, por uma ordonnance de Roussillon, Dauphine, determinou que o ano começasse no dia primeiro de janeiro, no que foi seguido por outros países da Europa. É claro que, no início, a confusão foi geral, de vez que os meios de comunicação ainda eram inexistentes. Não havia rádio, televisão, nem mesmo o jornal, pois a invenção da imprensa, por Gutenberg, só aconteceu muitos anos depois. Antes de Carlos IX determinar que o dia primeiro de janeiro fosse o começo do ano, este tinha início no dia primeiro de abril, o que resultou ficar conhecido como o Dia da Mentira., por força das brincadeiras feitas com a intenção de provocar hilaridade. Surgiram, então, as brincadeiras (que os franceses denominavam de plaisanteries) em todo o mundo, como a da carta que se mandava por um portador destinada a outra pessoa, na qual se lia o seguinte: "Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir". Seria um nunca acabar se fossem, aqui, relacionadas as brincadeiras referentes ao primeiro de abril. Até mesmo eram distribuídas cartas convidando amigos para assistirem ao enlace matrimonial de pessoas que nem sequer se conheciam, mencionando a igreja, o dia e a hora em que seria celebrado o suposto casamento. Vejamos alguns primeiros de abril pregados pela imprensa mundial, conforme relata a revista Isto é, de São Paulo, n11 1488, edição de 8 de abril de 1998: 1) "A África do Sul comprou Moçambique por US$ 10 bilhões. 0 anúncio do negócio fora feito na Organização das Nações Unidas pelo presidente sul-africano Nelson Mandela. Deu no jornal Star, de Johannesburgo; 2) A Rádio Medi, de Tânger, no Marrocos, noticiou que o Brasil não iria participar da Copa do Mundo porque o dinheiro da seleção seria usado na luta contra o incêndio em Roraima; 3) A minúscula república russa Djortostão declarou guerra ao Vaticano. Motivo: arrebatar o título de menor Estado da Europa. Paratanto, ele teria doado seis metros quadrados de seu território a uma república vizinha. Isso tudo de acordo com o jornal Moscou Times,, 4) Diego Maradona, ex-capitão da seleção argentina de futebol, é o novo técnico da seleção do Vietnã. Deu nos principais jornais vietnamitas; 5) Ao deixar o Senegal, o presidente americano Bill Clinton seria acompanhado de uma comitiva formada pelos primeiros 50 senegaleses que fossem à embaixada para pedir visto de entrada nos EUA. Assim informou o jornal Le Soleil, do Senegal. Centenas de senegaleses acreditaram na mentira e correram para a embaixada americana." Noticiando o falecimento de Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal, a revista Isto é, São Paulo, nº 1510, edição de 9 de setembro de 1998, informou que ele "era considerado o parlamentar mais brincalhão e espirituoso que passara pela Câmara dos Deputados. Um exemplo: convocou uma falsa reunião de todo o secretariado do então governador coberto Requião no dia 1º de abril de 1990 (havia 15 dias que Requião tomara posse). Os Secretários, sem entender nada, passara m toda a madrugada no Palácio Iguaçu. De manhã, Fruet fez chegar a informação de que era um trote do Dia da, Mentira." Tudo faz crer que as brincadeiras, originárias das plaisanteries francesas, continuem sempre a existir, graças à eternidade das manifestações folclóricas no mundo inteiro. |