terça-feira, 8 de abril de 2008

Nem tudo o que parece é


 

Existe uma verdade absoluta que vale para todos ou cada um de nós compreender o que nos cerca a seu modo?

A busca por ma explicação para a nossa existência e as ciosas à nossa volta é uma constante na história da humanidade. Mas, por mais esforço e estudo que tenham sido feitos, uma dúvida nunca foi varrida de nossa mente nem deixou de ser um dos maiores questionamentos humanos: será possível descobrirmos a verdade sobre o universo, o seu funcionamento, a sua origem e as suas regras? Será que nunca seremos capazes de compreendê-lo? Ou será que ele é diferente para cada um de mós e não existe uma verdade absoluta para todos?

Hoje em dia é comum as pessoas acharem que a verdade é algo subjetivo. Há também quem defende a idéia de que é impossível descobrir a verdade sobre o universo. Penso que uma dessas proposições exclui a outra. Ora, se não podemos conhecer a verdade é contraditório afirmar que ela seja subjetiva. O raciocínio de que é impossível descobrir a verdade sobre o universo decorre ad idéia de que não sabemos o suficiente sobre ele, nem nunca saberemos, para poder afirmar algo com certeza absoluta. Mas, se não termos conhecimento suficiente sobre a realidade para dizer algo com certeza absoluta, não podemos garantir que seja impossível ou não compreender o universo. Trata-se de uma idéia sem sentido e contraditória. Se não podemos ter nenhuma compreensão correta sobre o universo, não devemos ter capacidade nem sequer se somos capazes de discernir o que é real e o que não é, o que podemos conhecer e o que não podemos.

Quanto à hipótese de haver apenas verdades subjetivas, ela é realmente atraente ao mundo de hoje, onde o individualismo construído ao longo dos tempos faz as pessoas desejar depender cada vez mais apenas de si mesmas. Entretanto, muitas dessas pessoas constantemente se contradizem: na hora de defender um ponto de vista dão ênfase à sua subjetividade ao mesmo tempo que tentam convencer os outros a respeito do que pensam apresentando suas idéias como definitivas e absolutas. Isso mostra como a valorização da subjetividade não se deve simplesmente à sua consistência, mas sim ao favorecimento que o uso dessa verdade pode permitir, principalmente nas defesas pessoais, nas defesas de opiniões ou idéias.


 


 


 


 

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